Do G1
Em uma propriedade em Rondonópolis, sul de Mato Grosso, sete mil hectares foram destinados ao plantio de soja precoce e média.
A falta de chuva regular afetou mais de dois mil hectares. Algumas áreas ficaram mais de 20 dias sem nenhuma gota de água, o que refletiu no crescimento das plantas.
Os problemas são ainda mais graves em outra fazenda em Itiquira. O agricultor Glidy Estevão investiu em mais de três mil hectares no grão. A terra quente e sem água provocou uma doença chamada escaldadura, que fez as plantas perderem os nutrientes e não se desenvolverem no tempo certo. Algumas acabaram secando, 12% do que foi plantado foi perdido.
O agricultor já começa fazer as contas, a expectativa era colher 56 sacas por hectare, mas com a variação do clima, a previsão agora é de 46 sacas por hectare.
O agronômo Sidinei Zaneti explica que a falta de água também interfere no controle das pragas. Parte da soja média foi devorada por lagartas. "Os herbicidas só podem ser aplicados no começo da manhã ou à noite".
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